TST define lista tríplice só com mulheres para vaga de ministra

A vaga destinada à magistratura de carreira foi aberta com a aposentadoria de Aloysio Corrêa da Veiga; nomes serão encaminhados a Lula

Adriana Aguiar

O Pleno do Tribunal Superior do Trabalho (TST) indicou apenas nomes de mulheres para preencher a vaga de ministro aberta como a aposentadoria de Aloysio Corrêa da Veiga. A definição ocorreu nesta terça-feira (11/11), em votação secreta.

Foram escolhidas as desembargadoras Margareth Rodrigues Costa, do Tribunal Regional do Trabalho da 5ª Região (TRT5), na Bahia, Maria de Nazaré Medeiros Rocha, do TRT da 8ª Região (TRT8) , que abrange Pará e Amapá , e Márcia Regina Leal Campos, do TRT da 1ª Região (TRT1), no Rio de Janeiro. A lista com os três nomes será encaminhada ao presidente da República, responsável pela indicação.

A indicada passará por sabatina na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado Federal. Após aprovação na Comissão, o nome seguirá para votação no plenário do Senado, etapa final antes da nomeação.

Atualmente, o TST conta com sete ministras e 19 ministros. A próxima nomeação tende a fortalecer a participação das mulheres na mais alta instância da Justiça do Trabalho.

Em outubro, a Presidência do TST recebeu inscrições de oito desembargadoras e 15 desembargadores dos Tribunais Regionais do Trabalho (TRTs) interessados na vaga.

Currículos

Juíza de carreira, Margareth Rodrigues Costa é natural de Salvador (BA). Ingressou na magistratura em maio de 1990 e, em 2014, foi promovida pelo critério de merecimento a desembargadora do Tribunal Regional do Trabalho da 5ª Região. Foi diretora da Escola Judicial do TRT no biênio 2017/2019 e convocada diversas vezes para atuar no TST. No TRT-5, integra a 1ª Turma, a Subseção de Uniformização da Jurisprudência e a SEDI-2.

Maria de Nazaré Medeiros Rocha ingressou na magistratura trabalhista em 1994, como juíza substituta do Tribunal Regional do Trabalho da 8ª Região (Pará/Amapá). Ao longo da carreira, exerceu a titularidade das Varas do Trabalho de Laranjal do Jari, Macapá, Breves, Castanhal e, posteriormente, da 7ª Vara do Trabalho de Belém, onde atuou de 2003 até 2022. Desde maio de 2022, integra o Tribunal Regional do Trabalho da 8ª Região. Márcia Regina Leal Campos é desembargadora no TRT-1 desde 2023. Sua trajetória teve início em abril de 1990, quando ingressou no TRT-1 como servidora. Aprovada no concurso público da magistratura, em novembro de 1993 tomou posse no cargo de juíza substituta, quando passou a atuar na capital e em outras comarcas, como São João de Meriti e Duque de Caixas. Em 1998, foi promovida a juíza titular da 33ª Junta de Conciliação e Julgamento (atual Vara do Trabalho) da capital. Em 2019, foi removida a pedido para a 1ª Vara do Trabalho de Teresópolis.


Fonte: JOTA

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